terça-feira, 26 de novembro de 2013

O PREZI como ferramenta interativa!!!!


Olá pessoal....

Mais uma vez estarei postando aquela resenha do Martín-Barbero: Desafios Culturais da Comunicação à Educação, porém com um outro propósito.... Mostrar-lhes como fica legal uma apresentação textual através do prezi.

O Prezi é um software na modalidade cloud feito em Html5 utilizado para a criação de apresentações não lineares, e poderá substituir o comumente utilizado Power Point. No lugar, tudo é criado em uma estrutura única, parecida com uma palheta de designer real2 . A plataforma disponibiliza uma versão gratuita que roda a partir do navegador. Após rápido cadastro, é possível criar suas apresentações tranquilamente. Além disso, é possível reutilizar apresentações públicas compartilhadas por outros usuários. Para apresentar o trabalho pronto, é possível acessá-lo pela internet ou baixá-lo em uma pasta compactada que não depende de acesso à internet para funcionar.
Além da versão gratuita, há também opções de uso pagas que aumentam o tamanho disponível para armazenamento na nuvem, e permitem editar o trabalho localmente, offline.
Devido a sua portabilidade, pode ser utilizado em palestras, conferências, apresentações de projetos e simples mostras de trabalhos escolares ou acadêmicos. Ele criará apresentações mais dinâmicas e visualmente mais atrativas do que um Power Point.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Prezi

PREZI - Uma ferramenta rica!

   Utilizado para diversos tipos de apresentações, nos remetendo um pouco ao Power Point; o prezi foi o nosso último exercício na aula de informática. Com o objetivo e aumentar e dinamizar os recursos que temos para incluir as novas tecnologias no ambiente escolar. A apresentação a seguir é a resenha feita sobre o texto de Jesús Martín- Barbero.

Espero que gostem  e que os inspire nos próximos trabalhos!!
Grande beijo!

Através do Prezi, vamos compartilhar de maneira diferente a resenha de Jesus Barbero, relacionando o texto com a informática na Educação Infantil!!!

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Compartilhando conhecimentos III

Oi gente!!! Boa Noite!
Dando continuidade ao estudo realizado sobre o texto de Jesús Martín – Barbero - “Desafios Culturais da Comunicação á educação – Inovações no Campo da Comunicação colocam desafios para a Educação que não devem ser menos prezados quando se pretende a construção da cidadania.”
Espero que gostem! 


Assessor do Instituto de Estudos sobreCultiras e Comunicação da Universidade Nacional, da Colômbia, Jesús Martín –Barbero em seu artigo “Desafios Culturais da Comunicação á Educação”, questiona a dificuldade em se ter harmonia nos meios de comunicação tecnológicas com as práticas educativas.
Vive-se uma realidade divergente da qual se vivia cinco anos atrás, a tecnologia com o tempo conquistou e tornou-se parte do cotidiano, fazendo-se parte da cultura do século. E que relação essa cultura tem com a Educação?
Martín – Barbero, mostra que na Colômbia a grande dificuldade está em reconhecer a importância na elaboração de políticas culturais no campo das telecomunicações e outras formas de aquisição de informações e conhecimentos por meio das tecnologias. Mesmo com o avanço tecnológico o modelo educacional ainda é vertical, uma relação de autoritarismo na relação professor – aluno. Partindo dessa relaçãodo sistema educacional com as tecnologias presentes hoje, desenvolve-se um artigo que dialoga com diversos fatores que influenciam na qualidade educacional como formadora de cidadãos. Reconhecendo a importância da informação e do conhecimento como eixo central do desenvolvimento social.
“o ponto de partida para se pensar as relações da educação com a comunicação está aqui: na centralidade que o conhecimento e a informação têm ainda em países como o nosso, [...]” (Martín – Barbero,2000, p. 53).
Interessante ressaltar que poderia se pensar numa solução simples para a apropriação do sistema educacional as tecnologias, preocupando-se que o processo aconteça desde a inserção das crianças no ambiente escolar, que é na educação infantil até o ensino médio preparando os aprendizes para o mundo capitalista que os cerca. Contudo, a dificuldade de enxergar a importância das tecnologias no ambiente educacional, para algumas escolas, ainda é um pouco utópico.



domingo, 10 de novembro de 2013

Vamos utilizar a tecnologia a favor dos 'pequenos'?!

Exemplos de atividades planejadas em que podemos inserir o uso da informática na Educação Infantil:


E aí, gostaram da última postagem!? Muito interessante, não!?

Nesta postagem continuaremos utilizando daquilo que encontramos no site da postagem anterior, para exemplificar o uso da tecnologia a favor do desenvolvimento de múltiplas habilidades dos nossos 'pequenos' da Educação Infantil.

É claro que não podemos pensar na informática somente como um instrumento de apoio ao professor e tão pouco como, unicamente, modo mecânico de instruir conceitos... Precisamos deixar fluir o ensino-aprendizagem de maneira divertida e significativa para a criança, utilizar para favorecer também a eles e enriquecer suas descobertas e, é claro, suas atividades, muitas vezes rotineira.

Lembramos, ainda, que a tecnologia (informática, p.ex.) pode ser utilizada como recurso nas diferentes áreas do conhecimento: Linguagem oral e escrita, Matemática,  Corpo em Movimento, Artes e Ciências.

Vejamos algumas atividades que se tornam mais interessantes e ricas com o uso das tecnologias, principalmente do computador (informática):

Números e letras
FAIXA ETÁRIA: 2 a 5 anos
EIXO: Linguagem Oral e Escrita e Matemática
TEMPO: 1 aula.
OBJETIVOS TECNOLÓGICOS:
 Processador de texto: inserir e apagar letras e números; Multimídia: executar uma apresentação/ escrever e desenhar em uma apresentação.
RECURSOS:
Notebook ou tablet, alfabeto móvel ou o próprio alfabeto da sala.
Foto: Itaci Batista
1. A aula inicia com uma atividade em roda utilizando as letras do alfabeto móvel ou o alfabeto exposto na sala, onde cada criança irá identificar a primeira letra de seu nome e falar qual é; podem também reconhecer a letra dos coleguinhas da sala e ajudar quem precisar.

Foto: Itaci Batista
2. A professora apresenta o recurso multimídia (PowerPoint) e a letra da música dos Indiozinhos; ainda em roda, cantar a música dos Indiozinhos com gestos; com a música em apresentação (um slide com a música), ela incentiva que os alunos encontrem letras e números conhecidos, chamando-as para localizar os números e falarem algumas letras que reconhecem no texto. No espaço em branco, convide as crianças, uma por vez, para que desenhem coisas que aparecem na música para ilustrar, como os indiozinhos, o barco, o jacaré, utilizando a caneta que surge no canto inferior esquerdo.
3. Feita essa parte, abra o processador de texto (Word) e convide cada aluno para escrever seu primeiro nome e escolher a cor que deseja.
4. Não esqueça de salvar a atividade.

Você sabia?Muitos são os recursos tecnológicos que podem ser utilizados em uma sala de aula, como computadores, notebooks, lousas interativas, apresentações multimídia, mesas educacionais de alfabetização interativas, entre outros.

Saiba +Segundo a professora de Língua Portuguesa Renata Beduschi Souza, da rede municipal de Campo Bom (RS), "os recursos tecnológicos devem servir como extensões do professor. Ideias abstratas se tornam passíveis de visualização; o microscópico se torna grande; o passado se torna presente, facilitando o aprendizado e transformando o conteúdo em objeto de curiosidade e interesse". Além disso, ela também salienta que "o uso das tecnologias na escola está além de disponibilizar tais recursos; ele implica aliar método e metodologia na busca de um ensino mais interativo".
O corpo em movimento
FAIXA ETÁRIA: 3 a 5 anos
EIXO: movimento e Matemática
TEMPO: 1 aula.
OBJETIVOS TECNOLÓGICOS:
 Identificar e utilizar recursos do editor de desenho: autoformas. Selecionar e identificar cores. Salvar arquivo.
RECURSOS:
Bexigas e notebooks.
1. A primeira parte será uma atividade externa (pode ser na quadra, gramado ou pátio). Faça um círculo com as crianças. Explique que é uma "brincadeira" utilizando o corpo, e que deverão passar a bexiga por cima da cabeça até passar por todos (difi cultar a atividade passando a bexiga por baixo das pernas, do lado esquerdo e/ ou direito).
Foto: Itaci Batista

2.
 
Nessa segunda parte, voltando para a sala de aula, apresente às crianças o botão da autoforma no editor de desenhos (Paint), solicite que escolham uma imagem para inserir na tela de desenho em branco e crie um desenho a partir daquela escolhida. Permita que alterem as cores delas.
Foto: Itaci Batista

3. 
Peça que cada um mostre o desenho feito com os outros coleguinhas da turma.
4. Salve a atividade
Sugestões: nessa atividade foi usado o desenho com interferência; se antes a professora já entregava a folha com alguma intervenção, dessa vez, a criança a escolheu. A criação do desenho poderia ser trocada por cada criança que irá fazer seu autorretrato ou desenhar o colega, família, e desenvolver, assim, o eixo Natureza e Sociedade trabalhando família - identidade e autonomia.
Releitura de contos de fadas
FAIXA ETÁRIA: 4 a 5 anos
EIXO: Linguagem Oral e Escrita e Natureza e Sociedade
TEMPO: 1 aula.
OBJETIVOS TECNOLÓGICOS:
 Identificar e utilizar recursos do editor de desenhos - inserir autoformas/ editar cores.
RECURSOS:
Notebooks, celular, livro do conto escolhido.

Foto: Itaci Batista
1. A professora escolhe um conto de fada ou uma história que esteja trabalhando com a turma. Ela contará a história com o livro, podendo encenar, ou como se sentir mais confortável.
2. Com seu próprio celular ou um gravador em mãos, solicite que alguma criança conte a história, e os outros podem complementar quando necessário, contando a história toda do "jeitinho" deles. Coloque para que as crianças ouçam a história ou conto contada por eles mesmos.

3.
 Depois, com a turma separada em duplas, peça que, no editor de desenhos, façam uma parte da história que mais gostaram e, ao final, compartilhem os resultados contando a parte que quiseram representar.
4. Salve a atividade. 
Dica esperta!
Se preferir, pode separar a história por partes e a turma em grupos, para que cada grupo represente tal parte.

Avaliação
Deverá ser realizada por meio de registros das aulas e fotos. Observando sempre o desenvolvimento e dificuldade dos alunos.
Registro
Relatar como foi a aula. "As crianças ficaram agitadas, con- seguiram realizar todas as atividades, tiveram dificuldades, pontos positivos?"

Saiba +Segundo Ana Paula Moura, em seu blog fazdecontaquesei.com.br, "o professor deve se atualizar e se apropriar do uso das tecnologias, não somente para contentar o sistema educacional no qual está inserido, mas, sim, para o seu próprio crescimento pessoal e profissional".

FONTE: http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/125/artigo300360-3.asp


Beijinhos e até a próxima postagem......

Dialogando o uso das tecnologias na Educação Infantil...

Olá pessoal!!!! Vamos falar um pouquinho sobre a tecnologia na Educação Infantil!?

Já vimos através dos primeiros posts que a informática é uma tecnologia informativa, que oferece múltiplas aprendizagens e pode ser utilizado como um recurso de ensino-aprendizagem desde a Educação Infantil, possibilitando aos pequenos acesso a um instrumento mais interessante e significativo para o desenvolvimento de variadas habilidades e capacidades.

Navegando na internet e pesquisando sobre o assunto, deparamo-nos com um site que, de certa maneira, instrui-nos, professoras, a usar a tecnologia a favor dos 'pequenos'. E ainda mostra como pode ser fácil atrelar tecnologia as aulas para diferentes objetivos...

Vamos ver?!

Aprendendo com a tecnologia


Prepare suas aulas usando alguns recursos tecnológicos como ferramentas de ensino


Objetivos:
★ Reconhecer e diferenciar letras e números;
★ A escrita do próprio nome;
★ Fazer contagem da idade;
 Praticar movimentos corporais;
 Desenvolver o equilíbrio e a agilidade;
 Promover atividades em grupo e de cooperação;
★ Ampliar a socialização;
 Conhecer um conto de fada e suas características;
 Distinguir personagens no conto;
★ Recontar o conto.
Faixa etária: a partir de 2 anos.

Segundo a pedagoga e orientadora na área de Informática Educacional Ana Paula Barros de Paiva, da Planeta Educação, a tecnologia pode ser usada de forma muito natural, sendo mais um recurso que irá favorecer o processo de ensino e aprendizagem, além de apoiar a socialização, pois, quando se fala em recursos tecnológicos na Educação Infantil, não é necessário um equipamento para cada criança, por exemplo. "Quatro equipamentos por sala já apoiaria muito o uso, logo que, nessa faixa etária, as escolas e professoras já estão habituadas a utilizar "cantinhos" dentro da própria sala de aula, e um deles pode ser de Tecnologia, onde as crianças podem realizar atividades direcionadas pela professora!
Para Ana Paula, ainda há muitas dúvidas dos professores que atuam nessa faixa etária, pois não é simples inserir um novo recurso quando não o reconhece como ponto positivo ou que não sabe usá-lo. Sobre as dúvidas em relação a montar aulas usando o recurso tecnológico, ela aconselha que os educadores se interessem mais por esse assunto, não sendo necessário saber tudo e conhecer todos os recursos, pois o conhecimento vai sendo adquirido com o tempo e com a prática. Além disso, é preciso acreditar que para as crianças criarem é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas!
Benefícios do uso da tecnologia na Educação Infantil:
 Desenvolve raciocínio lógico e rápido e a coordenação motora;
 Dá às crianças a oportunidade de se conectarem com o mundo externo.
 Dá aos Educadores mais possibilidades para desenvolverem atividades diversificadas continuamente;
 Dá às escolas a oportunidade de oferecer algo a mais para as crianças, pois, na maioria das vezes, elas não têm infraestrutura para disponibilizar diferentes ambientes para distintas atividades;
 Prepara as crianças para o futuro, logo que todas entrarão para o mercado de trabalho e precisarão ter tido contato e compreender as tecnologias como fator positivo.

Como a professora deve planejar uma aula envolvendo os recursos tecnológicos:



1.
 Pesquise e estude para compreender o assunto;
2. Antes de montar a aula, pense no conteúdo pedagógico;
3. Então, pense qual recurso tecnológico, se processador de texto, editor de desenho, vídeos, softwares, aplicativos, multimídia etc., melhor irá atender o seu conteúdo pedagógico;
4. Agora, monte seu plano de aula passo a passo, se será grupos ou turma toda etc. e boa aula!
5. Não esqueça de registrar como aconteceu a aula, para reavaliar como será a próxima.

Fonte: http://revistaguiainfantil.uol.com.br/professores-atividades/125/artigo300360-1.asp

sábado, 2 de novembro de 2013

Compartilhando conhecimentos II...

Mais uma resenha pra vocês do texto de Jesús Matín Barbero.

Resenhando....

O texto vem mostrar a inquietação do autor sobre os problemas relacionados a educação e cultura na Colômbia. Ele fala do descaso por parte dos meios decomunicação em não utilizar a televisão como um meio de propagar a educação e a cultura, servindo apenas como um mero transmissor.

O modelo de educação descrito mostra-se como autoritário ( relação professor- aluno), e o aprendizado se da de forma linear e sequencial, onde se torna mais complicado a sua inserção nos meios de comunicação e tecnologias. A educação se torna cada vez mais distante do desenvolvimento do país. O sistema educacional precisa mudar a sua maneira de se comunicar.

Conforme Margaret Mead afirma no texto, as pessoas mais velhas tem um pouco de dificuldade de adequar-se as novas tecnologias, então o essencial é que nos enquadremos aos novos modelos tecnológicos juntamente com os jovens, para que assim o desenvolvimento da aprendizagem seja eficaz, visto que a escola não é o único lugar da legitimação do saber. 

Relacionando a leitura do texto que tem como tema Informática na Educação Infantil, pode-se perceber que as tecnologias influenciam no desenvolvimento da aprendizagem de qualquer pessoa, em qualquer idade. Trazendo para as crianças da educação infantil, a informática ajuda principalmente no desenvolvimento da cordenação motora. Pode-se aproveitar a informática como ferramenta pra incentivar a leitura, o gosto pela arte, onde a criança pode realizar uma atividade de desenho de maneiras diferentes, sem precisar utilizar o papel e o lápis como lhe é de costume, pode-se incentivar o gosto por vídeos, músicas, tudo aquilo que nos é disponível no computador, na internet. Encontramos assim, a informática como um dos melhores meios de propagar a cultura.
  
Espero que vocês tenham gostado... Até a próxima!!!

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Compartilhando conhecimentos....

Durante uma aula de Informática e Educação II no curso noturno de Pedagogia da Faculdade de Formação de Professores da UERJ, a professora Daniela Araújo propôs o estudo do artigo: DESAFIOS CULTURAIS DA COMUNICAÇÃO À EDUCAÇÃO (MARTÍN-BARBERO, 2000).

Quer saber no que deu esse estudo?! É só ler a resenha do artigo a seguir, e caso se interesse pelo assunto, é só clicar no link do artigo acima. ;)

O artigo aborda os desafios encontrados pela educação no uso das tecnologias de comunicação, e faz questionamentos referentes ao uso das mesmas nas escolas, pois têm-se a ideia de que as tecnologias seriam meros recursos ilustradores de conteúdos.
Neste contexto o autor critica a ausência de meios massivos e da educação na Lei da Cultura, especificando a Colômbia como base de discussão, e reflete sobre o menosprezo dos meios de comunicação, principalmente a TV, como parte produtora de cultura e educação, visto que são concebidos como transmissores, divulgadores e ilustradores de conteúdos, como dito acima.
Barbero esclarece que para introduzir as modernizações tecnológicas nas escolas, primeiro deve-se responder ao problema central da ausência de relação entre educação / comunicação / cultura, que é o seguinte “o que deve ser mudado no sistema educacional [...] para que a escola se comunique com o país?” (p.52).
 Para ele deve-se mudar o modelo de comunicação – vertical: professor-aluno, tradicionalmente autoritário – que está por debaixo do sistema escolar para um modelo descentralizador e plural, que utilize os meios audiovisuais e as tecnologias informáticas de maneira exploratória, criativa e crítica, que amplie e reflita as informações e conhecimentos por eles produzidos.
O autor deixa explícito em seu artigo a importância da informação e do conhecimento para o desenvolvimento social. Afirma que ao reconhecer essa importância a escola precisa rever suas metodologias, repensar as formas de relação com os alunos, com a comunicação e conhecimentos, por meios de comunicação que propiciam às crianças, independente da escola, uma “multiplicidade de saberes” que circulam pela sociedade.
Esse “ecossistema comunicativo” faz emergir outras formas de pensar, ler, escrever, pensar e conhecer, fora das limitações dos livros. É isso que as escolas devem aproveitar, as múltiplas informações e conhecimentos que essas tecnologias produzem.

Você deve estar se perguntando que relação têm esse assunto com o nosso blog!?

Através da leitura pode-se refletir a utilização dessas tecnologias comunicativas desde a mais tenra idade, já na Educação Infantil, tal como se pensa no uso da informática para estimular a leitura de mundo e o desenvolvimento de habilidades nas crianças através daquilo que lhes é de interesse.
Através dos mesmos chegam aos pequenos múltiplas informações, valores, conhecimentos que podem ser explorados e ampliados em sala de aula.
Além do mais a utilização da informática na Educação Infantil pode propiciar o desenvolvimento de habilidades importantes, da coordenação motora ao raciocínio lógico, do estímulo visual e auditivo à interação com informações sobre temas a serem explorados.

Beijinhos e até a próxima...........

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Falando em Informática...




Como o assunto aqui é Informática na Educação Infantil, resolvemos publicar esse vídeo que mostra um pouco de algumas atividades de crianças, no computador... É uma gracinha!! rsrs! 

A informática na Educação Infantil

A influência da informática no desenvolvimento infantil

Um dos objetivos da introdução dos computadores na vida das crianças é que esta tecnologia estimule suas mentes e potencialize seu desenvolvimento intelectual, paralelamente ao seu desenvolvimento psicossocial, uma vez que sua coordenação motora está se estabelecendo concomitantemente a seus gostos e relações sociais.
A proposta de utilizar os computadores no processo educativo desde as séries iniciais é de Papert, pois segundo sua proposta o computador iria “ampliar a escola”, revolucionar a educação e reformular a mente das crianças. Sua linguagem de programação, projetada especialmente para crianças, deveria provocar o estímulo para essa revolução. Influenciado pelo psicólogo e filósofo Jean Piaget, com quem estudou, Papert afirma ter combinado complexas teorias de desenvolvimento infantil de Piaget com seu próprio trabalho no campo da inteligência artificial.

Essa fusão aparente levou à criação da linguagem Logo, que Papert esperava a sistematização do uso de computadores no aprendizado, iniciando-se na pré-escola ou até mesmo em anos anteriores.

No sistema educacional brasileiro a implantação de computadores nas escolas é mais comum a partir do início do Ensino Fundamental, embora algumas instituições iniciem esse processo desde a Educação Infantil, o que, no entanto, não representa um número expressivo. Portanto, segundo a realidade brasileira, os primeiros contatos da criança com o computador em seu processo de aprendizado se darão, aproximadamente, a partir dos seis a sete anos de idade.

Segundo Erickson, a criança dessa faixa etária encontra-se na fase de latência na teoria freudiana, esta é a idade do domínio versus inferioridade, que vai dos seis aos doze anos. A principal realização deste estágio de aprendizagem das habilidades tanto na escola quanto fora dela. Em Piaget, este período corresponde à fase de centralização, onde a criança consegue perceber apenas um dos aspectos de um objeto ou acontecimento (estágio das operações concretas), ela não é capaz de relacionar a si mesma com os diferentes aspectos e dimensões de uma situação.

Para a inicialização da criança com o computador, é missão da escola atender a esse aprendiz, tornando significativo o seu aprendizado, enfatizando o “aprender” e não o “ensinar”, pois o conhecimento provoca mudanças e transformações.

Cabe ao educador tornar o computador uma parte do ambiente natural da criança, explorando todas as possibilidades que o computador lhes oferece, assim como afirmava Papert, trabalhando principalmente os softwares, em que grande parte da atenção está voltada, sendo eles: Logo, softwares educacionais, softwares de simulação e programação, softwares gráficos.

Para a aplicação dos softwares como ferramenta pedagógica, cabe ao educador considerar as competências intelectuais autônomas do ser - humano. Em Gardner, temos postuladas sete competências, ou inteligências múltipas, a saber: 1) inteligência lingüística; 2) inteligência lógico-matemática; 3) inteligência corporal-cinestésica; 4) inteligência musical; 5) inteligência espacial; 6) inteligência intrapessoal; 7) inteligência interpessoal. Gardner ainda explora uma oitava inteligência e, embora existam outras, ainda se encontram em fases de pesquisa.
Através da utilização do computador no processo educacional, diversas habilidades podem ser desenvolvidas simultaneamente, facilitando a formação de indivíduos polivalentes e multifuncionais, diferentemente.

Espera-se que sua utilização promova aulas mais criativas, motivadoras, dinâmicas e que envolvam os alunos para novas descobertas e aprendizagens, proporcionando aos mesmos autonomia, curiosidade, cooperação e socialização, principalmente quando da utilização da internet que possibilita diversos tipos de comunicação e interações entre as culturas de forma bastante enriquecedora.
Portanto, durante estes primeiros contatos, considerando o desenvolvimento intelectual e psicológico dessas crianças e o material pedagógico trabalhado durante este período, elas apresentam um comportamento de interesse e motivação, embora algumas se sentem apreensivas diante desse primeiro contato e de suas novas descobertas.


Relembrando o surgimento da Educação Infantil no Brasil

Vamos relembrar um pouquinho da história da Educação Infantil no Brasil???


No Brasil, por volta da década de 1970, com o aumento do número de fábricas, iniciaram-se os movimentos de mulheres e os de luta por creche, resultando na necessidade de criar um lugar para os filhos da massa operária, surgindo então as creches, com um foco totalmente assistencialista, visando apenas o “cuidar”. Pois segundo Faria (1999, p.25). Se os anos 70 voltaram-se para a mulher, nos anos 80, essa mulher voltou-se para as crianças. Foram, em geral, as feministas intelectualizadas de classe média, e que eram contra a ditadura, que passaram a pesquisar sobre a infância e assessorar os governos progressistas que, atendendo às reivindicações populares, prometeram creches nas suas campanhas eleitorais. .
Só em 1988 a educação infantil teve início ao seu reconhecimento, quando pela primeira vez, foi colocada como parte integrante da Constituição, depois em 1990, com o Estatuto da Criança e do adolescente (ECA, Lei federal 8069/90), entre os direitos estava o de atendimento em creches e pré-escolas para as crianças até os 6 anos de idade. Pela primeira vez na história, uma Constituição do Brasil faz referência a direitos específicos das crianças, que não sejam aqueles circunscritos ao âmbito do Dierito da Família. Também pela primeira vez, um texto constitucional define claramente como direito da criança de 0 a 6 anos de idade e dever do Estado, o atendimento em creche e pré-escola. (CAMPOS, ROSEMBERG, FERREIRA, 1995, p.17 e18) Posteriormente, entramos em um período de debate em torno da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), período que se estendeu até meados da década de 90. Nesse período, sem a aprovação da LDB, a lei maior, o Ministério da Educação em conjunto com outros segmentos define uma política nacional para educação infantil, propondo a criação de uma Comissão Nacional de Educação Infantil (CNEI), que a visão de formular e implementar políticas na área, atuando de 1993 a 1996. Em 1994, aconteceu a Conferência Nacional de Educação para Todos, e um dos eventos preparatórios à conferência foi o I Simpósio Nacional de Educação Infantil, que aprovou a Política Nacional de educação Infantil, com o apoio da CNEI. A partir da Constituição de 1988, do Estatuto da Criança e do Adolescente em 1990 (ECA, Lei Federal 8069/90) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996, lei 9394/96 (BRASIL, 1996), a Educação Infantil foi colocada como a primeira etapa da Educação Básica no Brasil, abrangendo as crianças de 0 a 6 anos, concedendo-lhes um olhar completo, perdendo seu aspecto assistencialista e assumindo uma visão e um caráter pedagógico. Nesse momento acontece a Municipalização, a Educação Infantil passa a ser responsabilidade dos Municípios, com certo vínculo de verba com o Estado. De acordo com Faria (1999, p.68)Apenas hoje no Brasil, ou melhor, felizmente hoje, dez anos depois de promulgada a primeira Constituição que garante o direito à educação das crianças de 0 a 6 anos em creches e pré-escolas estamos tentando regulamentar as instituições de educação infantil. .
Barreto (2008, p.24) coloca que atenção à Educação Infantil no Brasil é decorrente das últimas duas décadas de reflexões, pois a partir da LDB a Educação Infantil passou a ser o início da Educação Básica, buscando abolir a visão assistencialista e com o olhar na formação dos profissionais que atuam nessa área.